Corporativismo é definido popularmente como uma atitude de preservação de interesses por um denominado grupo de pessoas ou corporações, políticas principalmente, mas não necessariamente.
É quase natural que assim hajam associações de classe sem fins lucrativos, entidades assistênciais e de benemerência, enfim! Agora! Na política, onde o interesse maior tem que ser sempre o do povo ou população, é extremamente nocivo, para não dizer indecente tal comportamento.
Há décadas que estamos convivendo em nosso país com discussões infindas sobre a má utilização dos recursos públicos por boa, ou grande parte da classe política, tanto no Executivo, no Legislativo, no Judiciário, e também na Administração Pública em geral, composta por servidores comuns.
Vamos tratar aqui mais precisamente dos salários, proventos e dos penduricalhos, sendo estes últimos a válvula de escape que utilizam para burlar regras estabelecidas por lei.

O Congresso Nacional, nossa casa legislativa, que propõe as leis, é composta de 513 Deputados e 81 Senadores. Estão lá porque foram eleitos por nós, pelo povo. Para quê? Para com probidade defenderem nossos interesses como Nação e como cidadãos.
É uma corporação, o Congresso Nacional, que deve atuar para a realização e implantação do interesse comum. Fica a pegunta: porque temos que ver arrastarem-se por décadas essas discussões sobre o desperdício com vantagens indecorosas de benefícios de toda espécie que sangram os cofres públicos?
Será que não existem 41 Senadores (maioria) e 257 Deputados (maioria) honestos e que pensam diferente para mudar esse jogo e acabar com essa farra desenfreada?
O espírito de corpo funciona muito bem, e assim deve ser sempre, nas entidades privadas e assistênciais, mas jamais no Congresso Nacional. Neste último, o “espírito de porco” nada de braçada revolvendo-se nas sujidades da lama do chiqueiro fétido.
Para encerrar, a pergunta que não cala: até quando? Com a conscientização política do povo em geral, mais que comprovada à partir daquelas manifestações espontâneas de Junho de 2013, mais as redes sociais e desembocando de dois em dois anos nas urnas, vamos mudar nosso país, sem dúvida alguma. Com a palavra os congressistas!
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